sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Transportes

Antes de começar a falar bem do sistema de transporte daqui, queria dizer que não farei o discurso de: - É impressionante como aqui é uma maravilha e lá no Rio é um caos. Não que as duas partes da sentença não sejam verdadeiras, mas não se pode comparar uma coisa com a outra. Apesar de merecermos todas as críticas aplicáveis, falar isso daquela forma gera uma idéia de que somos menos capazes ou civilizados. Tendo dito,

Primeiros passos:
  • Comprei o meu “RioCard” daqui. O de metro, assim como aí, é mais fácil de comprar porque se pode adquiri-lo na estação de metro. O de ônibus se compra em bancas de jornal. Tem também o cartão de integração com o ônibus.
  • Arranjei 3 mapas: das linhas de Metrô; de Ônibus (EMT) e; de ciclovias (ainda não comprei uma pra mim, antes que o Rapha ou o Jaloto pergunte...).

O sistema de transporte é realmente muito bom. Além de ainda não ter visto nenhum engarrafamento, consigo atravessar quase meia cidade em 20 minutos (do Indigo Hostel, Calle Guillem de Castro, hasta La Universidad Politécnica, en Camino Del Vera) usando o metrô com uma baldeação e pagando solo 0,65 € por isso.

Uma coisa legal daqui é o Metro de Superfície (linhas 4 e 6). Vejam só vocês, é um metrô na superfície:


Aí você pergunta:
- Mas que doido! E se alguém estiver distraído e andar aonde ele passa?

Relaxa. Pode deixar que ele tem uma buzina bem potente que vai fazer você pular fora da linha (Juro que não fiz isso de propósito...).

A partir daí eu já dominei completamente a cidade. Já brinquei até de tentar “me perder” na cidade indo andando a pé. Além de conhecer quase todo o centro histórico, quando estava tentando achar a bateria do celular que minha irmã me emprestou, acabei encontrando um bairro chinês. Muito doido! Mesmo com o Chino dominando os letreiros e avisos, metade das pessoas que trabalhavam ali eram indianos e ainda tinha um mercado chamado Jerusalém! Enfim...

Uma coisa curiosa disso (ter um bom sistema de transporte) misturado com o fato de estar no centro da cidade e o sol durar uma eternidade é que faço um monte de coisa e continuo com tempo de sobra (inclusive pra ficar escrevendo isso aqui). Repara só: acordo tarde, 10:00 a.m., aí eu fiz meu café da manhã com muita calma, tomei o meu banho, preparei o café, verifiquei e-mail e comentários no blog, e saí em procura da batería - aproveitando pra conhecer novos lugares. Depois de passear muito, e não encontrar a maldita batería, ainda eram 12:45! E estava a 15 min do hostel... Continuando: Passei no mercado, comprei o almoço (depois eu conto sobre a comida daqui), fui pra cozinha, almocei, vi TV (o meu tio me disse que é umas das melhores formas de treinar o ouvido), liguei o meu computador pra resolver algumas coisas, liguei pra mulher qua vai me alugar o "piso", e resolvi ir pro Jardim Botânico daqui (eram 16:00, sol de 2 da tarde). Advinha que horas cheguei lá, indo a pé e com muita calma? 16:15... Pois é... Passei em cada quadra do lugar, vi todas as exposições, deitei no banco pra relaxar, saboriei - reparem que na escolha do verbo - um sorvete, vim pro hostel, tomei um café, atualizei meu facebook, sentei aqui para escrever esse blog e não era nem 19:00 horas... E ainda tava um sol de 4 da tarde.

Ih.... acho que fugi do assunto, né? Será que vou perder ponto de redação por causa disso? Agora foi. Aproveitando, olha aí uma foto da entrada do lugar:


Abraços,
Henrique Luz

3 comentários:

  1. Ih que bonito, você foi no Jardim Botânico! É o da Universidade de Valência?

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  2. Posso ver a sua cara levando uma buzinada do metrô! rs

    bjs

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  3. Sama: hihihi... essa cara mesmo!

    Gabi: Oh, coisiinha! Claro que foi no da universidade de valencia...

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